terça-feira, 1 de junho de 2010

Para Descontrair!! ²

Oração do DNA

Creio no DNA todo poderoso
criador de todos os seres vivos,
creio no RNA,
seu único filho,
que foi concebido por ordem a graça do DNA polimerase.
Nasceu como transcrito primário
padeceu sobre o poder das nucleases, metilases e poliadenilases.
Foi processado, modificado e transportado.
Desceu do citoplasma e em poucos segundos foi traduzido à proteína.
Subiu pelo retículo endoplasmático e o complexo de Golgi
E está ancorado à direita de uma proteína G
Na membrana plasmática
De onde há de vir a controlar a transdução de sinais
Em células normais e apoptóticas
Creio na Biologia Molecular
Na terapia gênica e na biotecnologia
No seqüenciamento do genoma humano
Na correção de mutações
Na clonagem da Dolly
Na vida eterna.
Amém

Anomalias Uterinas

Tema do nosso trabalho de anatomia da segunda etapa do 1º período...



Qual é o formato normal do útero?

O útero tem um formato de uma pêra de cabeça para baixo. Em média, mede 7,5 cm por 5 cm por 2,5 cm de espessura. Ele é formado por paredes de músculo, e é oco por dentro. A parte de baixo, próxima à vagina, chama-se colo do útero.

A parte de cima é chamada de fundo uterino, e é ali que o óvulo fertilizado se aloja para que o bebê se desenvolva.

Algumas mulheres, no entanto, têm úteros de formatos diferentes. Estima-se que essa proporção esteja entre 0,1 e 3,2% das mulheres. Muitas têm a anomalia anatômica e nem sabem, porque podem até ter já tido filhos sem que tenha havido nenhum problema.

Quais são as principais malformações uterinas?


- Útero bicorno (útero com dois "chifres"): é o mais comum. Em vez de parecer uma pêra de cabeça para baixo, o útero parece mais um coração, com um recorte na parte superior central. O bebê fica com menos espaço para crescer do que num útero normal.

-Útero unicorno (útero com um "chifre"): é bem raro. O tecido que forma o útero não se desenvolve direito na mulher, e o órgão tem apenas metade do tamanho do normal. Além disso, só há uma tuba uterina, em vez de duas. Apesar disso, na maioria dos casos a mulher tem dois ovários.

-Útero duplo ou didelfo: bastante raro. É quando o útero tem duas cavidades internas, sendo que cada uma delas pode levar a um colo do útero e a uma vagina. A mulher pode assim ter duas vaginas.

-Útero septado: a cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada septo. O septo pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero.

-Útero virado: Normalmente, o útero é inclinado para a frente, na posição que os médicos chamam de anteversa. Algumas mulheres, no entanto, têm útero retroverso, ou retrovertido (ou ainda "virado"), inclinado para trás do abdome.

Quais são as consequências para a mulher?

Na fertilidade:
O útero retroverso não afeta a fertilidade. A presença de um septo no útero só às vezes prejudica a capacidade de engravidar. Já uma mulher com o útero unicorno pode enfrentar problemas de fertilidade, porque há apenas uma trompa. Mas isso não quer dizer que a gravidez seja impossível.

Em geral, é possível dizer que as anomalias anatômicas do útero não impedem a gravidez, mas tornam mais difícil carregar o bebê na barriga até o fim dos nove meses.

Na gravidez:
Há um risco maior de ter complicações na gravidez ou no parto, em especial no caso do útero unicorno. A possibilidade de o bebê ficar sentado é maior, e portanto muito provavelmente o parto terá de ser cesariana.

Com o útero bicorno ou unicorno, a mulher pode ter ameaça de parto prematuro, porque há menos espaço para o bebê crescer, e o útero fica sobrecarregado. Por outro lado, o colo do útero pode abrir antes do tempo, principalmente quando se trata da primeira gravidez. Se isso acontecer, o obstetra pode indicar uma cirurgia para manter o colo uterino fechado (conhecida como cerclagem).

Especialistas dizem que não há dados concretos que associem as anomalias uterinas a um risco maior de aborto espontâneo. Há indícios de que exista uma relação, mas ela parece ser maior em casos específicos, como o útero septado.

Existe tratamento para anomalias do útero?

Se a mulher está com dificuldade para engravidar, uma série de exames pode detectar a anomalia. Um deles é a histerossalpingografia, um raio-X com contraste, que pode ser bastante desconfortável. A má-formação uterina às vezes pode ser detectada também pelo ultrassom.

É possível que o médico recomende a realização de uma laparoscopia para examinar melhor o útero e as tubas, e também para retirar um eventual septo que exista.

A laparoscopia é uma cirurgia, e tem seus pontos negativos, pois pode criar aderências e cicatrizes que atrapalhem a fertilidade. Uma das possibilidades é ter o septo retirado através de uma histeroscopia, um procedimento mais simples.

Fonte: http://brasil.babycenter.com/pregnancy/complicacoes/anomalias-utero/

Para Descontrair!!

Como entender um biológo??



Tenha paciência ao caminhar com ele na rua. É provável que ele faça paradas frequentes... sempre há uma formiga carregando uma folha gigantesca nas costas ou uma samambaia disposta de uma forma estranha num buraco do muro.


Ele acha isso incrível!!!


Toda vez que vcs entrarem em qualquer assunto que envolva a área dele, ele se empolgará. Finja que presta atenção no que ele diz. Finja que está entendendo também.


Entenda que o conceito de beleza de seu amigo biólogo é um tantinho diferente do seu. Sapos verdes, gosmentos e verruguentos são lindos. Escorpiões, aranhas, opiliões (hein??), ai ai são todos lindos.


Tente não vomitar quando ele te mostrar as fotos da última necropsia feita num golfinho.


Simplesmente ignore quando o encontrar de quatro, agachado sobre o musgo... e faça o possível para que ele não te veja, pois uma vez que isso acontecer ele começará o discurso em biologuês: “são briófitas! São as plantas mais primitivas! Você acredita que elas não têm nem vasos condutores? E elas ainda dependem da água para a fecundação e...”


É provável que ele prefira ir para o congresso de mastozoologia ao invés daquela viagem romântica. Vc quer ajuda- lo? Mostre que há outras coisas no mundo, por exemplo... convide-o para ir a um museu de arte. Ou a um grupo de discussão sobre literatura.


Ele terá tendência a chamar pinheiros de gimnospermas e a pinha (de onde vem o pinhão) de estróbilo.


Não, ele não é um maníaco suicida se decidir entrar numa jaula para mergulhar com tubarões-brancos. Mas também não deve estar em seu juízo perfeito.


É melhor vc assistir filmes como a era do gelo e procurando nemo com amigos que não sejam biólogos. Caso contrário, vc ouvirá, durante o filme: “ah, mas baleias não têm essa conexão entre a boca e o nariz, o Marlin e a Dori nunca poderiam ter saído pelo nariz dela!” e quem se importa??

Angiospermas





Introdução
A conquista definitiva do ambiente terrestre na evolução dos vegetais ocorre com as angiospermas, pois apresentam maior grau de complexidade, maior diversidade de formas e grande distribuição geográfica.

Estes vegetais apresentam suas sementes protegidas dentro de frutos, que também funcionam como um mecanismo de dispersão para os vegetais.

Características Gerais
As angiospermas são plantas traqueófitas, com vasos condutores, com variação de tamanho, desde formas herbáceas até arborescentes.

Apresentam heterosporia, com produção de micrósporo e de megásporo que formarão o gametófito masculino e o feminino, respectivamente.

A reprodução nas angiospermas ocorre através de um ciclo do tipo haplodiplobionte, com alternância de gerações, sendo a fecundação por sifonogamia, como nas gimnospermas.

A fase esporofítica (E) é predominante sobre a fase gametofítica.(G). E > G

Possuem flores que reúnem as estruturas para reprodução, podendo ser monóclinas (hermafroditas) ou díclinas, com produção de esporos masculinos ou femininos.

Hábitat
As angiospermas ocupam praticamente todos os ecossistemas do planeta, devido a sua grande capacidade de adaptação e mecanismos eficientes de dispersão, através de suas sementes e frutos.

A Estrutura da Flor das Angiospermas
A flor é uma ramificação de crescimento limitado, que apresenta quatro tipos de folha modificada (verticilos), sendo dois verticilos férteis: o androceu (o conjunto de estames) e o gineceu (o conjunto de pistilos); os dois verticilos estéreis- que formam o perianto - composto pelo cálice (de cor verde e formado por sépalas) e pela corola (de cores vivas e formada por pétalas). As flores podem ser hermafroditas, mas também existem flores unissexuais. A forma da flor é de grande importância para a classificação das angiospermas.

O pólen ou esporo masculino é produzido nos estames. A passagem dos grãos de pólen dos estames aos pistilos (esporângio feminino) da mesma flor ou de outra chama-se polinização. Dependendo da maneira pela qual esse transporte se dá, a polinização pode ser: entomófila, realizada por insetos que carregam o pólen nas patas, ou anemófila, quando o vento carrega o pólen de uma flor para outra. As flores de polinização entomófilas possuem cheiros e cores intensos e produzem substâncias açucaradas (néctar) para atrair os insetos e facilitar o transporte do pólen. O fruto, berço mais seguro.

Após a fecundação, o primórdio seminal transforma-se em semente. O ovário da flor transforma-se em fruto, que guarda e protege a semente até que as condições externas estejam adequadas para a germinação. O fruto possui uma cobertura (pericarpo), constituída por três camadas. Se o pericarpo for seco e fino, o fruto é seco (trigo, noz, avelã, semente de girassol); quando é suculento, o fruto é carnoso. Existe grande variedade de frutos carnosos, como as bagas (tomate, uva), as drupas (pêssego, ameixa, azeitona) e os pomos (pêra, maçã, marmelo).

Propagação vegetativa é processo de reprodução assexuada em vegetais superiores (Angiospermas). É muito usada pelo homem na propagação (reprodução) de plantas cultivadas.

Apresentam como características e vantagens:

a) Dependendo da espécie, pode-se usar a raiz, o caule ou a folha. O órgão mais usado é o caule, pois possui gemas que, facilmente poderão desenvolver-se e dar novos indivíduos.

b) Permite a reprodução de plantas que não produzem sementes como: bananeiras, laranja-baía, Hibiscus, etc.

c) Pode-se obter um grande número de descendentes geneticamente iguais a partir de um único indivíduo, garantindo a manutenção de características genéticas selecionadas.

d) A produção de flores, frutos e sementes, em geral é mais rápida do que a reprodução por sementes.

e) Na propagação por enxertia pode-se usar um porta-enxerto (= cavalo) mais resistente.

A propagação vegetativa pode-se dar por: estacas, tubérculos, rizomas, bulbos, enxertia.

Estacas
São ramos caulinares cortados e contendo algumas gemas ou brotos. Colocadas no solo poderão desenvolver raízes e novos indivíduos. São processos muito usados para reprodução artificial de: videiras, cana-de-açúcar, mandioca, batata-doce, amoreira, azáleas, gerânios, roseiras, figueiras, Hibiscus,etc.

Podem-se usar hormônios vegetais (auxinas) para acelerar a formação de raízes nas estacas.

Tubérculos
Usa-se o caule subterrâneo (contém gemas !) para a reprodução: batata-inglesa ou “batatinha”.

Rizomas
Também se usa o caule subterrâneo para reprodução: bananeiras, íris, gengibre.

Bulbo
Tipo de caule usado para reprodução de cebola, alho, palma, lírio, tulipa.

Enxertia
Usam-se duas espécies (caules) semelhantes ou variedades da mesma espécie

Exemplo: limoeiro, laranjeira.

Uma planta, geralmente mais resistente, é usada como porta-enxerto ou cavalo (p.ex. o limoeiro). Da outra espécie (cavaleiro), que se deseja explorar economicamente, retira-se uma gema axial ou um ramo e enxerta-se no cavalo (porta-enxerto).

Se o enxerto “pega” irá desenvolver-se um indivíduo geneticamente igual ao que forneceu a gema ou ramo.

Classificação das Angiospermas
As angiospermas são divididas em duas classes, as monocotiledôneas e as dicotiledôneas, que são caracterizadas de acordo com o número de cotilédones, sistema de raízes, estrutura floral, tecidos meristemáticos e tipos de crescimento e nervuras das folhas.

As angiospermas, apesar de apresentarem uma grande diversidade de formas, de tamanho e da organização de suas flores, podemos analisar seu processo reprodutivo num aspecto padrão de ciclo de vida com alternância de gerações do tipo haplodiplobionte, onde a geração esporofítica é o vegetal de vida longa, ficando a geração gametofítica restrita às estruturas reprodutivas.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/angiosperma/angiosperma-1.php

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pteridófitas





Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a "cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito ásperas, foram muito utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil, os brotos da samambaia-das-roças ou feto-águia, conhecido como alimento na forma de guisados.

Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. É comum casas e jardins serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos.

Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.


Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.


O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.



Reprodução das pteridófitas

Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.


Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare).

A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito

Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos.

Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema abaixo.


O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.

Ciclo reprodutivo das samambaias


O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.

O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.

Como você pode perceber, tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação - e o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.



Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/biopteridofitas.php

Briófitas


Introdução

Termo genérico que se aplica a um grupo formado por mais de 20.000 espécies de plantas pequenas que crescem habitualmente sobre o solo, troncos de árvores e rochas de ambientes úmidos.

Características

As briófitas são plantas não vasculares (sem vasos condutores) que incluem musgos, hepáticas e antoceros. Em seu nível de organização, as briófitas se situam entre as algas verdes (das quais há grande probabilidade de sua descendência) e entre as plantas vasculares inferiores mais simples, como os licopódios. A diferença das plantas superiores, o gametófito (a forma sexual), é a geração dominante. Já o esporófito (forma assexuada) se desenvolve sobre o gametófito e permanece quase que completamente dependente deste. Nas briófitas não há tecidos verdadeiros de condução, como existe nas samambaias e plantas superiores.

Algumas espécies de briófitas são aquáticas e outras são capazes de sobreviver em regiões ardias e secas. Embora seu tamanho varie de microscópico a 30 cm, a briófita média mede aproximadamente entre 1,2 e 5 cm, variando sua coloração, que pode ser verde, negra e até quase incolor.

As hepáticas são as briófitas mais primitivas e possuem uma forma plana, algumas vezes, sua espessura é de apenas uma célula.

Musgos

Os musgos possuem uma forma central que lembra um caule, do qual se desprendem pequenas folhas e que se prolonga em algumas estruturas denominadas rizomas. No entanto, apesar de possuírem estas estruturas, as briófitas absorvem a água diretamente da base sobre a qual crescem, ou, do próprio ar.

Reprodução das briófitas

Todas as espécies de briófitas se caracterizam por apresentar uma alternância de gerações. Os embriões da forma sexual madura ou de forma assexuada pequena permanecem dependentes e unidos a ela. A forma assexuada produz esporas, similares as das plantas inferiores, que são disseminadas através do vento e por outros meios que propiciam novas formas sexuais. Os órgãos sexuais das briófitas são multicelulares.

Classificação

Quanto a sua classificação científica, as briófitas se dividem em três grupos: Hepatopsida ou Marchantiopsida (hepáticas), Bryopsida (musgos) e Anthocerotopsida (antocerotas).


Fonte: http://www.todabiologia.com/botanica/briofitas.htm